Mãe viciada em álcool dá à luz filha com Síndrome Alcoólica Fetal

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O caso aconteceu há mais de 20 anos, mas os efeitos causados pela cerveja prejudicam menina até hoje.

Site: bebe.com.br
 (AntonioGuillem/Thinkstock/Getty Images)

Em entrevista ao jornal The Sun, Linda McFadden fez um relato impressionante sobre como seu vício em álcool prejudicou sua vida e a de suas filhas, Sarah e Claire. Hoje, aos 53 anos, é com arrependimento que a inglesa de Richmond relembra a luta perdida contra o alcoolismo durante suas duas gestações. “Eu tinha 15 anos quando experimentei cerveja pela primeira vez em uma festa. Aos 22, o álcool consumia todos os meus pensamentos”, conta Linda.

Foi nessa fase da vida que ela conheceu David, que acabou se tornando pai de Sarah, a primeira filha. “Eu sabia que não era bom para o bebê, então tentei parar, mas não consegui”, relata. Apesar de David insistir em oferecer a Linda outras opções de bebidas não-alcoólicas, ela não mudava de ideia. “Ele não entendia que, para mim, aquilo não era uma escolha”, diz.

Duas semanas antes da gestação chegar a termo, o parto de Sarah teve que ser induzido pois os exames constataram que ela já não crescia mais. A menina nasceu com 1,956 kg e acabou sendo alimentada por um tubo no hospital.

“Nós desconfiamos que Sarah pode ter a Síndrome Alcoólica Fetal”, disse um dos médicos a inglesa, que conta ter sentido muita vergonha ao descobrir as dificuldades de aprendizado que bebês afetados pela síndrome podem ter. Apesar dessa desconfiança, porém, a pequena cresceu de forma saudável e teve todo o desenvolvimento no tempo certo.

“Nessa época eu já tomava oito canecas de cerveja por dia”, lembra Linda, que mesmo após o choque com o nascimento de Sarah não conseguiu parar de beber. Enquanto a filha crescia, ela continuava bebendo e escondendo garrafas pela casa.

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