Há 4 milhões de alcoólatras no Brasil, segundo OMS

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Quase 3% da população brasileira acima de 15 anos de idade é considerada alcoólatra, segundo o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Parece pouco, mas essa porcentagem equivale a mais de 4 milhões de pessoas.

E tem mais: mesmo os que não são dependentes de álcool estão bebendo mais. De acordo com o estudo divulgado pela entidade neste mês de maio, o brasileiro bebe 8,7% litros de álcool puro por pessoa a cada ano, contra a média global de 6,2%. Desconsiderando o total da população que não bebe (42,3%), a média de consumo de álcool é ainda maior: 15,1 litros por ano.

Embora países da Europa liderem o ranking de consumo per capita, a OMS chama a atenção justamente para o fato de o Brasil ser um dos países em que se mais registram casos de abuso de consumo.

O objetivo da entidade com o levantamento é alertar para os perigos que o consumo excessivo de bebidas pode causar. Segundo a OMS, cerca 3,3 milhões de pessoas morreram em 2012 por causa do álcool, o que representa 6% de todas as causas de morte registradas no mundo.

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Homens x Mulheres

Os homens consomem mais de três vezes a quantidade das mulheres em litros de álcool puro. Para eles, a média é de 13 litros por ano. Já para elas, é de 4 litros.

Entretanto, se for considerada apenas a população de bebedores, a diferença cai para apenas o dobro: os homens com 18 litros e as mulheres com 9.

Beber, cair e levantar

O Brasil se destaca negativamente com a alta taxa de 12,2% da população que bebe grandes quantidades de uma só vez. A média mundial é de 7,5%.

A OMS considera como uso abusivo de bebidas o consumo de mais de 6 doses em uma única ocasião (60 gramas ou mais de álcool puro), pelo menos uma vez por mês.

4 em cada 10 não bebem

Segundo a OMS, 42,3% da população brasileira acima de 15 anos de idade não bebeu nos 12 meses anteriores à pesquisa. Isso inclui tanto as pessoas que nunca beberam na vida, quanto aquelas que já fizeram uso em ocasião anterior ao período. No total, 30% dos homens são abstinentes e 53% das mulheres.

 

Com informações da Revista Exame

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