Alcoolismo na ficção e na vida real

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Sucesso em “A Favorita”, da Rede Globo, com um personagem que já despertou a revolta do público graças ao jeito violento como trata a mulher, vivida por Lília Cabral, Jackson Antunes abriu o coração para a revista Quem Acontece e contou detalhes marcantes de sua intimidade, entre eles o problema com o álcool e o motivo do fim de seu primeiro casamento.

“Durante toda a minha juventude, fui viciado em cachaça. Cheguei aos extremos da bebida. Parei aos 28 anos, só com força de vontade”, revela. Jackson explica que nasceu em uma região miserável, no sertão de Minas Gerais: “Com seis anos, eu quebrava pedra com marreta e ganhava por lata de querosene que enchia de pedra.

Jackson explica que nasceu em uma região miserável, no sertão de Minas Gerais: “Com seis anos, eu quebrava pedra com marreta e ganhava por lata de querosene que enchia de pedra. Se enchesse duas latas, eram 60 centavos por dia. Meu pai, José Antunes, de 85 anos, sempre foi lavrador e minha mãe, Maria Ferreira, de 79, doméstica.”

Onde vivia, o agora ator não encontrava perspectivas, só via as coisas darem errado, os amigos morrerem por causa do alcoolismo: “Quem nasce no norte de Minas Gerais já é predestinado a não dar certo. Sem muito horizonte, não terminei nem o primário.”

Jackson só alcançou a fama aos 33 anos, idade considerada alta para os padrões atuais. O sucesso veio com a novela “Renascer”, de 1993. No entanto, ao se tornar conhecido, o ator viu o casamento de sete anos com Telma, sua primeira mulher, desabar.

“Nascida e criada na beira da barranqueira do Rio São Francisco, ela jamais iria entender o marido beijando outra”, explica.

Fonte: Radio Grande FM

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