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O alcoolismo, considerado doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma dependência química crônica caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool – o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência quando ela é retirada.
Causado principalmente por predisposição genética, segundo informações recentes, e, em menor parte, pelo ambiente, não pode ser encarado como falha de caráter.
Ao contrário das drogas ilícitas – cocaína, maconha, crack, ecstasy, entre tantas outras –, o álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade. Sua venda é livre e ele integra a cultura atual ligada ao lazer e à sociabilidade. Contudo, o uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a conseqüências irreversíveis.
No organismo
O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais (cana-de-açúcar, cevada etc.). Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino. Pela corrente sangüínea, suas moléculas são levadas ao cérebro. Em longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo.
Intoxicação aguda
O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já está praticamente igual à da circulação.
Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes, inadequado) e emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou explosivamente agressivo. Algumas pessoas, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente.
Com o aumento da concentração da droga na corrente sangüínea, a função do cerebelo apresenta sinais de deterioração, provocando desequilíbrio, alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a percepção da realidade se desorganiza.
Quando a ingestão de álcool não é interrompida, surgem letargia, diminuição da freqüência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia, entre outros efeitos colaterais perigosos.
Mulheres
O metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. Se dois indivíduos de sexos opostos ingerirem a mesma dose ajustada de acordo com o peso corpóreo, a mulher apresentará níveis alcoólicos mais elevados no sangue. A fragilidade é explicada pela maior proporção de tecido gorduroso no corpo das mulheres, por variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual e por diferenças entre os dois sexos na concentração gástrica de desidrogenase alcoólica (enzima crucial para o metabolismo do álcool). Por tudo isso, as mulheres ficam embriagadas com doses mais baixas e progridem mais rapidamente para o alcoolismo crônico e suas complicações médicas.
Os distúrbios psiquiátricos também são mais prevalecentes em mulheres que abusam de álcool do que em homens que o fazem e do que em mulheres abstêmias. A única patologia mais freqüente no alcoolismo masculino é a personalidade anti-social.
Tratamento
Se você já pensou em diminuir a quantidade de “drinques”, se já se irritou com críticas sobre seu hábito de beber, se já se sentiu mal ou culpado a respeito da bebida, se, logo pela manhã, já tomou algum “aperitivo” para se “aquecer”, apenas um desses sinais sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é interessante procurar um médico ou outro profissional da área de saúde. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida e recomendar a melhor atitude a ser tomada.
As recomendações atuais para tratamento do alcoolismo envolvem duas etapas: a desintoxicação – geralmente realizada por alguns dias sob supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool, mas, dados os altíssimos índices de recaídas, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional; e a reabilitação – os pacientes devem ser encaminhados para programas de reabilitação, como o desenvolvido pelos Alcoólicos Anônimos (AA).
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Quero internar meu irmão mas nao conheço nenhuma clinica poderiam me ajudar
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Eu preciso de uma ajuda para minha mae não sei o que fazer
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Preciso ajudar meu pai ele é alcoólatra e não aceita.. mas isso está acabando com a família e descartando a todos
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Quero saber tudo e mais um pouco sobre o alcoolismo
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Quero muito saber
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Meu marido é alcoólatra.
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sou alcolatra e preciso de ajuda!