Cigarros eletrônicos devem ser tratados como os comuns, alerta a OMS

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Quem acha que cigarro eletrônico é algo inofensivo deve rever seu pensamento.  A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou no dia 26 de agosto que os cigarros eletrônicos devem ser tratados como os comuns, ou seja, regulamentados e que haja proibição do uso em locais fechados, da respectiva publicidade e da venda a menores.

A OMS alerta, ainda, que os fabricantes deveriam ser proibidos de defender o uso saudável dos cigarros eletrônicos (como o argumento de que ajudam a parar de fumar) até que demonstrem provas científicas convincentes e obtenham provação regulamentar.

Não é vapor de água

Ao contrário do que algumas alegações, os cigarros eletrônicos, também conhecidos como e-cigs, não são apenas vapor de água como alguns fabricantes argumentam e o consumo em espaços públicos fechados deve ser proibido, exceto que seja provado que esse vapor não é perigoso para os demais, diz o relatório.

Apesar de eletrônico, o consumo de nicotina continua a existir, ainda que a taxas variadas, além de outros ingredientes. Esses compostos podem levar a tumores. O contato da nicotina nos lábios e pele também é considerado como um risco à saúde.

No relatório, a agência das Nações Unidas mostra-se preocupada com a concentração deste mercado multibilionário nas mãos das companhias de tabaco e espera agora minimizar o conteúdo e as emissões de substâncias tóxicas destes dispositivos.

Dados

Hoje, 466 marcas disputam um mercado avaliado em US$ 3 bilhões. O interesse é tão grande que mesmo algumas das maiores empresas do setor também lançaram produtos. Só na Europa, 7 milhões de pessoas seriam usuárias. Mas, em grande parte do mundo, a venda não está regulamentada.

Com informações de OBID e Estadão

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