Consumo de álcool cresce e compromete saúde física e mental

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Especialistas alertam para a necessidade de tratamento

O consumo do álcool sempre foi um grande problema social e, nos últimos tempos, aliado à depressão e à ansiedade, o se torna ainda mais sério.

A ingestão de bebidas alcoólicas é considerada, por muitas pessoas, como opção de buscar fuga e solução paliativa de problemas. A doença, na verdade, é caracterizada pelos especialistas como física. O tema foi abordado pelo mestre em Psicologia da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, Matheus Batalha.

“O alcoolismo afeta de forma física e mental o indivíduo. Apesar de não ser visto de forma negativa como outras drogas, o álcool também tem efeitos nocivos”, observa o professor. Matheus explica ainda que debater o tema tem grande relevância social para que as pessoas entendam como o álcool vem se tornando um grave problema social e, para os alunos que cursam Psicologia é de grande interesse.

Dependência

“É necessário que a sociedade entenda que o alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool. É considerado como doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis”, alerta o psicólogo.

Matheus observa que o abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física.

“O abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para sentir os mesmos efeitos de antes)”, explica.

Ele deixa claro que os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma.

Já a longo prazo, pode elevar o risco de várias complicações de saúde.

Isso sem contar as lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito.

Ele destaca que as famílias precisam aprender a lidar com os dependentes para que eles possam ser ajudados de fato. “É necessário refletir sobre a doença de forma coerente, buscando apoiar o doente”, orienta o professor. Matheus disse ainda que o controle da doença é de grande importância e tem o objetivo de ajudar o alcoólatra.

Por Suzy Guimarães – Faxaju

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